Grupo: Agnes Nunes, Bruna Diniz e Shirlley Lopes.
A década de
1950 é considerada a de maior modernização no Brasil, foi o “divisor de águas”
na indústria jornalística. A profissão que antes não era tão valorizada passou
a ganhar destaque, como uma verdadeira empresa, e como tal, obteve mais
investimento na formação de profissionais da área. Começava a existir cargos e
setores dentro dos jornais. Tais significativas mudanças tiveram seu início no
Rio de Janeiro, sob influência do jornalismo francês. Além disso, muitos
jornalistas brasileiros que trabalharam nas redações norte-americanas ajudaram
a modernizar os jornais do Brasil.
O Jornal do
Brasil da década de 19 é um grande exemplo dessa mudança. A partir da década de
50, os meios de comunicação impresso passaram a ser como são os de hoje. Começa
naquela época também a divisão em cadernos nos jornais (esporte, economia,
cidade, entretenimento e mais).
O Diário
Carioca pode ser considerado o mais importante para as transformações, pois a
partir dele que a nova forma de fazer o jornal, como o uso do lead, foi
aplicada. A dinamicidade, praticidade, imparcialidade passaram a ter mais
importância. Naquele momento, a técnica
de se fazer jornalismo passou a ser mais valorizada que o intelecto do
jornalista. As notícias eram contadas com a urgência necessária e sem qualquer
tom de subjetividade que pudesse refletir o grau de conhecimento e opinião do
profissional.
O jornal
passou a ser dividido em departamentos com profissionais especializados em cada
área, porém sem uma hierarquia declarada.
Nos anos 60,
surgiam as transformações culturais. O uso de drogas, pessoas assumindo a homossexualidade
entre outras atitudes, davam ao período a sensação de efervescência. A Revista
Realidade usava como gancho esses grandes agitos cotidianos e os relatavam em
reportagens sobre vivências.
Na década de
1970 começaram a surgir órgãos mais alternativos de comunicação. O jornal Pasquim
é um exemplo de inovação e, principalmente, originalidade. Inaugurou
características muito próprias de se fazer o jornalismo impresso. Sua linguagem
era contemporânea, universal, “feita por jovens”. Um dos aspectos que mais o
diferenciava dos outros jornais era o fato de ele não se preocupar em publicar
as notícias em si. Boa parte do espaço ocupado em O Pasquim era com entrevistas
descompromissadas.
“Se misture
com o povo, deixe de ser jornalista.” Eles tinham uma visão diferente daquilo
que foi pregado com a modernização do jornalismo. O jornalista deveria ter certa
“participação”, não direta, no fato, para ter propriedade no que era dito nas
matérias publicadas.
Em 1990
começam os trabalhos preocupados com o Jornalismo. A História diz que a
imprensa passa um discurso homogêneo, de toda a massa. O Jornal é certo
construtor da realidade, a notícia faz parte dos acontecimentos históricos.
Com o passar
do tempo, os jornais de todo o Brasil absorveram essas novidades, e outras
inovações que vieram surgindo com os anos, e que ainda virão.
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