quarta-feira, 21 de novembro de 2012

Cineastas indígenas: Imbé Gíkegü - Nguné Elü



      “Cineastas indígenas: Kiukuro, é dividido em dois comentários: “Imbé Gíkegü, Cheiro de Pequí” e “Nguné Elü, O dia em que a lua menstruou”. Nos mostra todas as tradições, crenças, mitos de um povo e também como os índios Kiukuro, do alto Xingu, se organizam em sociedade.

     Lançado em 2006, através de um projeto chamado “Vídeo nas aldeias”, que trabalha com a formação em produção áudio visual para os Kiukuro, o documentário é produzido pelos próprios índios da aldeia. Ganhou diversos prêmios como documentário, inclusive o de Melhor Curta-Metragem no Festival Présence Autochtone em Montréal, Canadá.


     Na primeira parte do documentário -
Imbé Gíkegü, Cheiro de Pequi – nos conta a lenda/mito do nascimento do fruto pequi. Um jacaré tomava a forma humana, cortejava e conquistava as mulheres da aldeia. O homem que foi traído matava o jacaré e no local onde este morreu nascia um pé de pequi. É mostrado também outras tradições e costumes sexuais dos índios. Segundo lendas, se os deuses Kiukuro estiverem felizes, haverá muito fertilidade e uma grande colheita de pequis. Quando o pequi está escasso, eles arranham os troncos das plantas com um dente de jacaré, para que volte a dar frutos.


     Na segunda parte do documentário - Nguné Elü, O dia em que a lua menstruou – é retratada outra lenda dos Kiukuro: a de que a lua menstrua. A lua é considerada homem, mas no momento em que ocorre um eclipse virá mulher. Eles acreditam que a lua está menstruando e que o sangue pingará como chuva.


Alunas: Luiza Callado, Maria Eugênia Forigo e Samara Garcia

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